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Chefe ou líder? Certo ou errado?

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Em nossa visão de empresas com estruturas orgânicas, sempre nos deparamos em uma encruzilhada: Qual o papel da liderança? Ou mais, quais as características, forma de atuação e principais habilidades requeridas? Neste momento, a escolha do caminho a seguir nos remete a um dilema muito antigo: Chefe ou Líder? Pois bem, o sucesso de uma empresa depende de vários fatores, e um deles certamente é a forma como os gestores conduzem os processos com foco no alcance dos resultados planejados. Chefes e líderes exercem o comando de formas diferentes. Vejamos.

São atribuídas aos chefes algumas características rígidas e centralizadoras, como delegar funções arbitrariamente, cobrar resultados, verificar as falhas dos subordinados, dar ordens e controlar, com firmeza, as atividades e comportamentos dos funcionários.

Já o líder é visto como uma figura democrática, que participa da organização das tarefas junto com a equipe, motiva os colaboradores e é focado na solução dos problemas, e evita procurar um culpado para punir.

O chefe espera da equipe o melhor resultado, baseado em números e gráficos. Há uma relação de “receio” advinda da distância dos para com os seus chefiados, dificultando a identificação e reconhecimento das habilidades de cada funcionário, e seu respectivo potencial.

O líder motiva e incentiva cada um a dar o seu melhor, a fim de que o resultado seja compartilhado com todos. Há uma relação mútua de respeito e admiração com seus liderados. Busca-se identificar as diferentes características de seus liderados, destacando as aptidões e trabalhando-as de forma coletiva para um funcionamento engrenado, sinérgico e harmonioso.

Em outras palavras, o chefe centraliza e o líder delega. O chefe cobra, enquanto o líder motiva a equipe. O chefe culpa a equipe pelo trabalho mal sucedido, mas o líder assume o erro com ela.

Toda equipe precisa de motivação, isso é óbvio, mas em alguns momentos a cobrança se faz necessária. O mesmo acontece com a delegação de tarefas: as urgências, muitas vezes não podem ser debatidas. Cabe ao gestor decidir quem será o melhor profissional para executá-las.

Ou seja, a firmeza e a liderança participativa podem andar de mãos dadas, desde que haja equilíbrio.

Se você quer liderar, tire o foco exclusivamente da empresa e passe a incluir as pessoas como parte viva deste processo. Busque conhecer seus colaboradores, saber da expectativa deles, e, claro, reconheça-os sempre que alcançarem um objetivo.

Liderar é inspirar pessoas.