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A Cadeia Orgânica no Mundo Corporativo

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A organização é um sistema aberto, possui semelhança a um organismo vivo, e recebe constantemente as informações do ambiente em que vive, processando-as em seus “órgãos internos” e devolvendo-as no ambiente em que atua. Esta, por óbvio, é uma definição teórica, que nem sempre acontece com muita frequência na prática.

Visualizar uma organização como uma “máquina” pode gerar uma série de riscos, problemas e limitações à estrutura organizacional, o que, por sua vez, acaba impedindo a empresa de gerar os resultados e valores almejados, isto porque, entende-se por máquina um sistema fechado que não sofre influências do meio externo. Assim, uma abordagem interessante e bastante utilizada busca entender a organização como um ser vivo, ou seja, orgânico.

 

A ideia das organizações vistas como "organismos vivos" tem sido largamente empregada pela MAC Gestão, com o objetivo de explicar e enxergar as empresas sob inúmeras perspectivas e cenários. Da mesma forma que os seres vivos, a organização busca a sobrevivência e, para tanto, necessita de recursos. Busca, ainda, a vida, a sobrevivência, a longevidade, o aprimoramento e a agregação de valor.

 

Utilizando-se de tal visão orgânica, entende-se que não existe uma única melhor forma de se executar tarefas ou resolver desafios, e que “organismos semelhantes” (leia-se concorrentes) agem de maneiras diferentes em situações semelhantes. E mais, é necessário, ainda, aceitar que os profissionais que formam toda a cadeia são indivíduos únicos, com necessidades e ambições particulares e mutáveis ao longo do tempo.

 

Portanto, a reflexão sobre a estratégia de uma organização, seus impactos na estrutura, nível de informatização/inclusão no mundo digital ou aplicação de qualquer ferramenta de gestão, de nada adiantará sem que antes, ou até concomitantemente, se desenvolva o potencial individual de cada um dos profissionais envolvidos no processos  (que podemos assemelhar à células), bem como o aprimoramento de sua relação interpessoal (sangue). Sem um trabalho profundo nesses dois pontos básicos para a saúde organizacional, nenhum dos demais programas alcançará a excelência.

 

Ora, o envolvimento dos profissionais em qualquer iniciativa das organizações, além de prover “robustez” no processo, aprimora o desenvolvimento do seu potencial e aprendizado para uma relação interpessoal produtiva, resultando, por sua vez, numa organização integrada, consciente da necessidade de transformações significativas e, acima de tudo, com entendimento e domínio de sua função social.

 

Logo, as empresas “vivas” produzem bens e serviços com o foco na geração de valor, exatamente como fazemos na vivência do dia-a-dia. Diante deste cenário, os membros (células) passam a entender o que significa "nós" e ter a consciência dos valores comuns e necessários à prosperidade e bom funcionamento da cadeia. Saberão, assim, a resposta da pergunta fundamental sobre identidade corporativa: "O que valorizamos e o que queremos?". A sensação de fazer parte do todo une até seus mais diferentes integrantes.

 

Não bastasse isso, os profissionais têm a consciência de que, em troca de seu esforço e compromisso, a organização os ajudará a desenvolver seu potencial e perspectiva de carreira e objetivos. O dinheiro, portanto, passa a não ser mais a única força motriz dentro de uma organização, uma vez que, os indivíduos interiorizam que a comunidade está verdadeiramente interessada no seu valor, o que, via se consequência, os cobra um interesse e esforço recíproco no destino e próximos passos da organização.